Fates Entwined | 4º Capítulo: Our First Kiss.



SÉCULO XIX

The night of the party 

A garota dos olhos castanhos terminava de arrumar-se em frente ao enorme espelho de seu quarto. Seus cabelos, que antes sempre foram cachos extremamente bagunçados e cheios de nós, agora eram um perfeito penteado com flores e tranças.  Seu vestido, da cor vermelho borgonha, destacava as lindas curvas de seu corpo, por ser justamente longo. Os lábios da morena eram molhados por um batom vermelho matte, dando mais destaque a sua boca. Já, seus olhos, tinham uma cor leve e clara, deixando-a com uma aparência mais graciosa. 

A campainha começara a tocar incessantemente, Harry provavelmente. Robertha terminou de ajustar o vestido no corpo e saiu do quarto. Desceu apressadamente as escadas, ansiosa. Estava se sentindo bonita, e muito confiante de si. Queria impressionar a todos, queria impressionar a ele. Abriu a porta, sorrindo, se deparando um Harry elegante. Trajava um terno preto, todos os botões estavam abertos, e sapatos pretos sociais.


—Você está incrivelmente bonita. —ele disse, analisando-a de cima a baixo. 


Robertha

Entrelaçamos nossos braços, ele estava lindo. Igualmente a noite. Caminhamos lentamente até a carruagem que ele alugara, não sei como conseguiu. Entramos juntos nesta e sentamos lado a lado.

—Podemos ir, John.

Harry avisou ao condutor, este assentiu. E bateu a corda que tinha em mãos nos cavalos, fazendo-me sentir dó destes. Os bichos começaram a andar, e passei a analisar a noite britânica. O céu estava iluminado, cheio de estrelas, mas ainda me perdia naquela imensidão azul.

—Harry, você também está incrivelmente bonito. 


[..]


Após duradouros minutos, chegamos a grande mansão. Harry ajudou-me a sair da carruagem e caminhamos até a entrada da festa. Tudo estava tão lindo. Cheio de vida. A decoração de ouro era fascinante, e os arranjos de flores no salão eram deslumbrantes.

—O velho está se aproximando. —Harry sussurrou. —Finja que me ama.

Entrelaçamos nossos braços novamente, e comecei a olha-lo ''apaixonadamente'' . Analisei cada detalhe de seu rosto, e sorri. Senti uma grande sombra observar-nos de perto, virei meu rosto para cumprimenta-lo.

—Olá, senhor.
—Olá, é um prazer conhecer-te.

Estendemos nossas mãos, e sorrimos. Depois, cumprimentei sua esposa. Ela era tão linda, tão jovem para ele. ‘‘ Nessa relação pode existir amor, não aparência. ’’


—Olá, Harry. —o velho estendeu a mão para Harry, eles se cumprimentaram com um aperto de mão.

O salão estava lotado. Cheio de pessoas bonitas, todas ricas. Alguns murmúrios tomaram conta de minha cabeça, me deixando com uma breve dor de cabeça.  Respirei fundo.

—Me acompanhe, Harry. — o velho disse.

 Nos soltamos e eles caminharam para longe. A esposa do homem saiu logo depois, disse que iria cumprimentar outros convidados. E eu, me dirigi até um sofá. E lá sentei, ao lado de um casal. Tinha visão de várias pessoas. Um garçom, minutos depois, apareceu ao meu lado, e me ofereceu um licor de jabuticaba. Peguei-o, com hesito. O liquido doce rasgou por minha garganta, me dando calafrios. E fazendo tossir vigorosamente. Mas, apesar disso, a sensação era boa.




Harry 

Caminhamos silenciosamente até seu escritório. Sentei em uma cadeira á sua frente e ficamos nos encarando por alguns minutos. Ele bebia um drinque quando começou a falar.

—Agora acredito em você.
—Eu não estava mentindo. Ela está mal.
—Quanto tempo ela viverá? —encostou os ombros sobre a mesa.
—Não sei, os médicos não dizem.
—Oh, isto é péssimo. —bufei.— Harry, aproveite intensamente enquanto ela estiver viva.
—Estou aproveitando. —eu disse. — E quanto a minha divida?
—Ela não existe mais.

Sorri e sai de sua sala. Não queria vê-lo com pena de Robertha. Ela vai sobreviver, tenho certeza disso.  Procurei por Robertha por algum tempo e logo encontrei-a num sofá, bebendo.


—'Ta bebendo o que? —perguntei, sentando ao seu lado.
—Licor.
—Você vai ficar mal daqui a pouco.
—Eu tenho que aproveitar enquanto ainda estou viva, Harry.

Sorri, eu queria vê-la assim. Seguindo em frente, sendo forte. 

[..]


—Eu quero dançar. —Robertha disse.
—Então, vamos. 

Levantei do sofá e a puxei pelo pulso. Eu não sei dançar, mas quis arriscar. Pra tudo tem a sua primeira vez. Corremos até a ‘‘pista de dança’’, onde vários casais dançavam algum sucesso de Beethoven. Sem perceber, nossos corpos já estavam colados. O perfume de Robertha era doce. Coloquei minha mão em sua cintura, com respeito, para conseguirmos dançar ao ritmo da música. Ao nosso ritmo. 

—Você é a melhor dançarina daqui.—sussurrei.
—Você é o melhor dançarino daqui. —ela repetiu e depois nós rimos. 

Seus olhos estavam brilhando. Talvez, ela estivesse impressionada com a festa. Ela também sorria, sempre estava sorrindo. Ela estava divinamente bela. Em tempos, aproximei-me mais dela. Fechei meus olhos, e já pude sentir suas mãos fincarem em meus cabelos. Juntei-nos cada vez mais, e finalmente senti o contato de seus finos e delicados lábios nos meus. Cada vez mais aprofundando-se, dando um contato mais intimo entre nossas línguas.

Nos separamos, ela sentia a maldita falta de ar. Aquilo foi bom, demos o nosso primeiro beijo como um casal. Falso, mas um casal. 

—Eu gostei. — disse como um suspiro. — Você beija bem. —colei nossas testas.
—Foi incrível. —ela disse. — Você é incrível. 

Espero, realmente, que ela não seja aquele tipo de garota que se apaixona rápido. Eu não gosto de garotas assim, não quero quebrar seu coração.





CAAAAPITULO NOVOOO! 
Olá, directioners, gostaram ? Dúvidas? Criticas construtivas? Comentem :3 :3 Hehe. Eu não sei detalhar beijo, q droga. 

Bjo da Caah ♥

































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