Cinco
anos depois... 1939, Alemanha Nazista, quatro semanas antes da invasão da Polônia...
Ao
fundo podia se ouvir a voz grave do locutor da radio enquanto Hannah peteava o
cabelo, o homem narrava o discurso de Hitler, o mais memorável e entusiasmando, era assim que citava o locutor, o que
fazia Hannah bufar enraivecida, ela odiava o fato de que pessoas seguiam e
idolatravam alguém
tão podre como Hitler,
ele havia comandado homens para matar seus semelhantes aquilo era tão sujo e baixo ao ver da bela jovens.
Agora
com seus 17 anos, Hannah compreendia tudo o que acontecia no país e ainda mais sabia o que lhe podia acontecer se soubessem
o que ela fazia. Ainda habitava a velha casa dos pais, mas a fazenda já não
era uma moradia, e sim um refúgio
para judeus, pois quando a moça
descobriu toda a verdade sobre as atrocidades que aconteciam na Alemanha tratou
logo de ajudar seu povo, os judeus. Assim criou uma espécie de esconderijo para eles no velho sitio dos pais, afinal
aquele era um lugar afastado, e com a neve acumulada o acesso se tornava difícil, até
para os majestosos caminhos dos soldados nazistas.
-
já disse que está linda hoje? –
perguntou Abner, rapaz judeu que morria de amores pela bela hannah, ele era um
belo rapaz, olhos cor e mel, cabelos negros e pele branca, mas que não impressionavam em nada Hannah.
-
acho que umas três
vezes. – comentou ela
prendendo uma parte do cabelo com um pequeno grampo.
-
é que não canso de olha-la, és de uma beleza extraordinária. –
comentou o rapaz se aproximando demais da moça o que casou nela um pequena desconforto, afinal ele
soltava sua respiração
no pescoço de hannah.
-
Abner. – disse ela se
esquivando. - já disse que somos bons
amigos. – completou ela
segurando os ombros do rapaz, o mesmo olhou o chão e disse.
-
me desculpe. – dito isso ele
caminhou para fora do quarto da jovem, de cabeça baixa e notavelmente triste.
Hannah se sentia mal por vê-lo assim, mas seria pior ela dar expectativas a Abner, pois
ela não sentia nada além de uma forte amizade pelo rapaz.
A
jovem tentou não se prender a isso
voltou a se arrumar, hoje era o dia de ir a cidade buscar suprimentos para a
fazenda, pois alimentar 20 pessoas não
era fácil, os alimentos
produzidos na cidade, não
supriam a necessidade que requeria, afinal era muitas bocas famintas.
[...]
O
som do motor da velha camionete era a única
coisa ouvida dentro da mesma Monica, havia vindo junto ela era a amiga mais próxima de Hannah e junto deles estava Joah irmão mais novo de Abner. Os jovens permaneciam calando, não por que queria e sim por que um assunto que interessasse a
todos não surgia, o que
irritava um pouco a jovem Hannah, eu não
conseguia ficar calada, para ela era uma tortura, apenas escutar o atrito da
roda ao se chocar com o chão
de terra batida, aquilo era agoniante. Mas logo outro som tomou conta de seus tímpanos, e os mesmos era de outro carro e de alguns gritos,
algo como: “Parem o carro”.
-
fardados. – disse Joah, falou se
referindo as soldados nazistas que os seguiam, fardados era o nome dado por
eles aos soldados de Hitler.
Ao
ouvir isso Hannah sentiu um frio na barriga, algo parecido com nervosismo
misturado com medo e ela não
gostava de sentir aquilo, ela se sentia fraca, pois ela queria ser forte na
frente dos fardados, ela queria ser, mas sabia que não era.
-
estou com medo. –
comentou Monica segurando a mão
de Joah.
-
fiquem calmos, não
digam nada, deixam que eu resolvo tudo. – pediu Abner parando o carro. Logo dois soldados pararam ao
lado do carro, Hannah olhou atentamente os dois. Um era loiro de olhos verdes,
alto e magro e outro cabelo castanho, olhos do mesmo tom e com uma pinta em seu
pescoço, o primeiro tinha
em punho um revolver e o rapaz castanho um armamento mais pesado o que fez
Hannah ter medo dele.
-
desçam do carro. – falou o loiro
-
por que temos que faz isso? –
indagou Hannah desobedecendo as ordem dadas pelo Abner a minutos atrás de deixar ele resolver aquilo. O rapaz que Hannah tivera
medo olhou-a com indignação,
para ele era uma afronta o que aquela garota acabara de fazer.
-
quem pensa que é garota. – disse Liam o soltado nazista, retoricamente a Hannah, que
tentou não tremer com o tom de
voz do rapaz, que era duro e maldoso.
-
diga. – ordenou Liam abrindo
a porta bruscamente e olhando fundo nos olhos de Hannah. Naquele momento a
garota sentiu seu corpo ser tomando pelo medo, ela via maldade naquele rapaz e
agora ele estava a poucos metros dela.
Com
medo ela não conseguiu responder
ao soldado, então apenas abaixou a
cabeça e juntos as mãos sobre o colo, fazendo Liam sorrir, ele estava satisfeito
por ter colocado medo naquela garota, ele se sentia poderoso vendo pessoas com
medo dele, era uma ótima
sensação na opinião do jovem soldado.
-
Saiam todos do carro. –
disse Liam duramente, logo os quatro jovens desceram do veículo e se alinharam ao lado do carro. Abner trouxe Hannah
para perto dele e a abraçou
pela cintura, pois temia perde-la.
-
digam seus nomes e sobrenomes. –
ordenou novamente Liam, duramente.
-
Abner Wais
-
Joah Wais
-
Monica Malamed
-
Hannah, Hannah Levy. –
disse Hannah olhando fixamente para os olhos de Liam, o que deixou o rapaz
intrigado, aquela garota parecia o desafiar, ela parecia querer o irritar, em
certos momentos Liam sentia que ela não
tinha medo dele.
-
Judeus. – disse Liam com um
sorriso diabólico nos lábios, olhando cada um dos quatro jovens e quando seus olhos
se encontraram com os de Hannah ele sentiu seu coração acelerar, aquela garota o fazia sentir algo novo, algo que
o deixava desconcertado e confuso.
-
o que faremos Payne? –
perguntou o companheiro de Liam olhando para o mesmo, o que fez Liam se
desprender de seus devaneios e olhar o amigo.
-
mate os garotos. –
disse Liam dando de ombros e olhando Hannah vendo os olhos da garota marejarem.
-
e as moças? – indagou o rapaz novamente, fazendo liam o olhar.
-
coloque-as no caminhão
tenho um destino melhor a elas do que o descanso eterno. – disse Liam soltando um sorriso debochando.
Hannah
sentiu ser puxada de perto de Abner, tentou se soltar, debateu-se, para ficar
perto dele, não queria deixa-lo
morrer, ele era sua família
agora, ele, Joah e Monica e saber que parte de sua família morreria a deixava mais quebrada. Hannah gritou um
sonoro não assim que viu um
dos homens que estavam com liam disparar a arma de fogo acertando em cheio a
cabeça de Abner que caiu
de joelho nos chão
e logo seu corpo pendeu para frente sem vida. A garota deixou a lagrimas
correrem, debateu-se nos braços
do soldado mas fora em vão.
Logo Joah também estava ao chão sem vida, e ela não
pode fazer nada para salva-los, ela sentia0se inútil, derrotada, um completa derrotada, pois havia prometido
não deixar mais ninguém conhecido morrer nas mãos dos fardados, mas quando o fato se ocorreu ela foi fraca
e deixou novamente alguém
querido morrer.
Jogada
atrás do caminhão Hannah abraçou-se
a Monica e sussurrou.
-
eu não fiz nada para impedir,
ele morreu.
-
não se culpe Hannah,
você não poderia ter feito nada, eles era muitos e estavam armados,
a culpa não foi sua. – disse Monica acariciando os cabelos da amiga, mas as
palavras da moça não ajudaram em nada na culpa de Hannah, a garota sabia que
podia ter feito algo, mas não
o fez e agora seus amigos estavam mortos e ela junto demo nica estavam sendo
levadas para um lugar desconhecidos nada mais podia piorar, bom pena que hannah
não sabia a onde iria,
por que com certeza ela estava enganada, tudo pioraria.
Continua...
Bom esse é o primeiro capitulo, a história mesmo começara a se desenvolver no próximo capitulo então continuem acompanhando!!
O que acharam desse capitulo? Só eu que fiquei com medo do Liam??
Comentem divas <3
Continuo com 5 comentários
6 comentários :
Nossa cara ja estou amando essa fic e eu tbm fiquei com medo do liam
Continua pfv
Q fic perfeita! Ja to in love. Continua
Jeh Tomlinson
Continuaa :)
esse capítulo ficou mt perfeito
Nossa essa fic promete, amando ela desde o inicio, , Continuaaaaaaa logooooo ♥ ♥ ♥ perfeito
Eu amei eu tambem fiquei com medo liam kkkk
Oooo tchê tchê que fic Maravilhosa nossa amei de paixão o começo ta perfeito <3 <3
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