Mini Imagine - Best Song Ever(Pedido da Beatriz Monteiro)



Nome: Best Song Ever(Melhor música de todas)
Tipo: Mini Imagine Dedicado.
Autora: Lady Sweetie
Gênero: Contos, ficcão, romance, colegial.
Classificação: Livre
Avisos: Álcool, Insinuação de sexo, Linguagem Imprópria
Notas: História sem fins lucrativos, feita apenas de fã para fã sem o objetivo de denegrir ou violar as imagens dos artistas. Espero que goste Beatriz, mas caso não, comente o que achou :)x
Sinopse: Um garoto desajeitado que ama uma garota ao longo de toda a sua vida escolar. Com a vinda do baile de formatura, ele vê a chance de chama-la para sair, mas ela já tem namorado. Harry conhece uma garota que o encoraja a chamar sua amada para um passeio, mas ele acaba arruinando tudo. Beatriz ver uma chance de botar o plano "a vingança do nerd" em ação, mas algo acontecerá, o que ela menos espera.

Parte I 
Harry Styles P.O.V's
"O último dia de aula é sempre o mais emocionante", isso era o que todos diziam enquanto o professor gritava por atenção. Era o último dia de aula, mas isso não significava que teríamos que nos despedir, já que à noite todos irão se reencontrar no baile de formatura.
Era o último dia para fazer confusões, perdoar amigos e pedir que a garota dos seus sonhos seja seu par no baile.
Não que estivesse desesperado, na verdade estou, não tenho par para o baile. O problema é que a garota dos meus sonhos já tinha um par; Conor Hills, o garoto mais disputado da escola, nunca entendi o motivo. Não é inveja ou coisa do tipo, é apenas uma dúvida, por quê elas gostam tanto dele? Mesmo partindo o coração delas, ele continua lindo ao ver das garotas. E com a Blair não era diferente, eles já haviam namorado e ele traiu ela com a sua melhor amiga na sua própria casa. Blair foi humilhada, todos da escola sabiam, mas ela pois a culpa em sua amiga, disse que ela era aproveitadora e não aceitou as explicações da garota.
Como eu sei disto? Sou o vizinho da Blair e mesmo estando há tanto tempo ai, parado na janela observando ela conversar no telefone, nunca fui notado, nem para um "Bom-dia" ou "Olá". E mesmo assim eu continuo tentando, mas chega o dia que cansamos, o dia em que descobrimos que todo o esforço não valeu nada e que por todo esse tempo perdido eu poderia ter falado um simples "Oi". Há algumas horas  eu descobri que ela iria se mudar para Nova York assim que se formar e toda a esperança que sobrava em mim foi embora, assim como as ondas do mar e o sorvete no verão – Harry filosofo –.
– Turma, como sabe hoje haverá o baile de formatura – todos voltaram a atenção ao professor que sorriu ao sentir o olhar de todos ai – E você terão que respeitar algumas regras.
O coro de decepção da sala foi tão alto que irritou o ouvido do professor, e o meu também.
– Qual é professor, solta as regras só por uma noite – disse Conor.
– Senhor Hills, se fizer isso estaria certo dizer que esta escola viraria uma reabilitação para  dependentes.
Todos da sala gargalhou.
O resto da aula foi a mesma coisa de antes. Quando o sinal tocou era como se tudo estivesse em câmera lenta. Parecia aqueles filmes de colegiais, mas acrescente um garoto de cabelos encaracolados segurando a alsa da bolsa passando no corredor com uma expressão séria, sendo esbarrado pelos alunos alegres e contentes.
Sai dali o mais rapidamente, eu não queria ser mais zuado do que já sou.
Minha casa fica no final da rua atrás da escola, ou seja, não preciso andar tanto até lá. Em passos rápidos e largos cheguei a minha casa, o cheiro de comida podia ser sentido há quilômetros daqui. O cheiro era familiar, a comida da minha mãe não poderia ser confundida. Abri a porta principal com a ajuda da minha chave, a sala estava vazia, mas era de lá que vinha o cheiro. Na cozinha, encontravam-se minha irmã Gemma e minha mãe Anne. Gemma estava distraída com o notbook e minha mãe estava prestes a me abraçar.
– Oi filho, como foi o último dia de aula? – deu-me um beijo na bochecha.
– Chato como os outros – sorri.
– As mesmas pessoas dando bolo no Harold – disse Gemma.
– Não enche!
– Mas é verdade – fechou o notbook – Não acredito que o meu irmão é um rejeitado.
– Não sou rejeitado! – franzi o cenho.
– Quantos amigos você tem? – cruzou os braços.
Fiquei pensativo, mas na verdade eu sabia que não havia nenhuma pessoa que eu podia chamar de amigo.
– Viu, sem respostas.
– Gemma, pare com isso. Ele tem amigos, tem a Georgia.
– A Georgia espancou ele na sexta série – gargalhou.
– Ela não me bateu! Cale-se Gemma – disse deixando a cozinha, subindo para o meu quarto.
Joguei minha mochila em qualquer canto e pulei em cima da minha cama. Bufei. Minha vida era difícil, as pessoas que não me conhecem sempre pensam que é fácil porquê sou bonito, mas eu não consigo achar essa beleza por trás de todo esse gel e destas espinhas. Me olhar no espelho esta virando desafio, não consigo ver nada além de um perdedor que nem tem coragem de falar com uma menina.
Tirei meus sapatos e a minha roupa, tomei um banho quente e almocei, ignorando as piadas de Gemma. Logo depois saí e fiquei na calçada observando a rua. Era engraçado como a rua desci e formava uma tão temida ladeira, eu podia ver as casas lá em baixo, junto com toda a rua, havia uma pequena lagoa ai e eu podia ouvir ecos das crianças. Fiquei observando a rua de baixo quando ouvi um barulho de algo quebrando. Virei a cabeça e avistei uma garota caída no chão.
– Você está bem? – corri até a garota que já  se levantava.
– Acho que não foi uma boa idéia usar estes sapatos – passou a mão no vestido e nos cabelos. Ela era linda – Ah, obrigada pela preocupação – sorriu, ela tinha um sotaque engraçado, com certeza não era daqui.
– De nada, não posso deixar uma garota no chão.
– E rir como aquelas garotas – apontou com a cabeça para algumas garotas que estavam sentadas em uma calçada gargalhando.
– Se quiser eu caio também – ofereci e ela gargalhou.
– Harry, você é maluco! – colocou a mão na barriga.
– Como você sabe meu nome? – perguntei sério.
– Eu estudo na mesma sala que você, não deve ter me percebido porquê sempre estou nas cadeiras de trás presa no celular – deu ombros – Prazer, Beatriz – cumprimentou-me com um aperto de mão.
– Harry – sorri.
– Então Harry, animado para o baile? – caminhou até um banco que havia ali.
– Não tanto – sentei-me ao seu lado – E você?
– Muito, de onde eu venho não tem isso – disse animada – A parte ruim é que terei que me sustentar com os meus amigos idiotas.
– Por que? – perguntei sério.
– Ah. Eu não tenho par – disse da forma mais feliz, como alguém poderia ficar feliz com aquilo?
– Bem vindo ao clube – sorri abaixando a cabeça.
– Oi, o que disse?
– Eu não tenho par – repeti.
– O quê? Como assim um garoto lindo não tem par para o baile? – sorri.
– Faço a mesma pergunta sobre você.
– Obrigada por me chamar de garoto – gargalhei.
– Não foi isso que quis dizer – gargalhei.
– Eu sei, estou brincando – sorriu e eu sorri também.
Seu sorriso era maravilhoso e ela tinha uma alegria contagiante, ela era incrível.
– Então Beatriz, pretende se divertir hoje?
– Claro, irei beber até cair – gargalhou.
– Você é engraçada – sorri.
– Sério? – assenti – Ninguém nunca disse isto antes.
– Tenho certeza que também nunca lhe chamaram de linda.
Mas o que eu estava fazendo? Eu não conseguia falar um "Oi" para a Blair, mas para esta desconhecida consigo flertar.
Aw, obrigada – sorriu – Você também é bonito – suspirou – muito mesmo.
Encarei os seus olhos brilhantes, ela estava vermelha e eu me diverti com aquilo.
– Então, você tem par pro baile? – perguntou.
– Eu já disse que não – sorri.
– Sei que é tarde, mas, eu gostei de você, é engraçado.
– Engraçado? Até parece – abaixei a cabeça.
Ouvi algumas gargalhadas e identifiquei algumas, levantei a cabeça rápido e avistei Blair e sua amigas rindo de algo enquanto uma das garotas conversavam no celular.
– Eu sei que você gosta da Blair – a voz de Beatriz me fez voltar a realidade.
– O quê? Quem lhe disse isso? – fiz uma careta tentando disfarçar.
– Seus olhos não mentem, o jeito como você olha pra ela, é tão fofo – fez um biquinho.
– Você não está no seu juízo normal – abaixei a cabeça.
– Eu não sou normal e você não tem intimidade suficiente para me chamar disso – piscou os olhinhos.
– Desculpa – sorri.
– Enfim, por quê não vai lá e fala com ela? – fez um sinal com a cabeça.
– Eu não... – respirei fundo – não tenho coragem.
– Todo mundo tem coragem, as pessoas são tímidas.
– Eu sou tímido.
– E eu sou Katy Perry – gabou-se.
– O quê? – balancei a cabeça negativamente.
– Você não é tímido, só tem medo do jugamento das pessoas. – virei a cabeça e encarei ela – Mas veja só! Nós não precisamos ouvir as idiotices das pessoas, seja como você é e se comporte do jeito que você mais gostar, afinal você tem agradar apenas você e Ele – apontou para o céu, sei de quem ela estava falando; Deus.
– Que frase linda – sorri de lado.
– Obrigado. Agora vá – apontou para o grupo de garotas que agora estavam sentadas em um banco.
Respirei fundo e fechei os olhos. Eu tinha que ser corajoso, se algo desse errado era o último dia dela mesmo. Levantei do banco e Beatriz bateu algumas palminhas.
– Seja você mesmo – sussurrou.
– Tá mas, o que eu falo?
– Pergunta se ela quer sair com você.
– Tudo bem – sussurrei.
Dei passos leves e curtos até a rua, o chão estava molhado e eu estava nervoso. Blair e suas amigas não estavam tão longe dali, isso facilitou as coisas. Mas quando eu menos esperava.
BUM. Eu cai.
– Harry, você precisa prestar mais atenção – disse para mim mesmo enquanto tentava me levantar.
As garotas, inclusive Blair, gargalhavam como se eu fosse um palhaço. Senti um mão no meu braço e quando virei a cabeça percebi que Beatriz tentava me ajudar a levantar.
– Harry, precisa prestar atenção – sussurrou Beatriz.
– Eu sei – disse com uma voz apertada, ainda esta deitado no chão.
– Harry, levanta dai! – me puxou – Quer que eu cai? – ergueu a sobrancelha, neguei enquanto ria.
– Acho que as minhas esperança se foram depois dessa – passei a mão na camisa tentando limpa-la.
– Nunca perca a esperança – bateu em meu ombro – Mas depois dessa, acho melhor desisti – disse séria – Olha só como ela está rindo de você – disse com desgosto.
Ela estava certa. Blair ria como se aquilo fosse a coisa mais engraçada do mundo, suas amigas cochichavam coisas em seu ouvido. Por um momento senti raiva dela.
– O que acha de uma vingança? – sorriu maliciosa.
– O que tem em mente? – cocei o queixo.
– O rejeitado que vira o gatão da escola – sorriu – Topa? – ofereceu-me um aperto de mão.
Olhei para Blair, mesmo rindo de mim ela continuava linda.
– Eu aceito – apertei sua mão e ela sorriu.

2 comentários :

Aninha disse... Responder

Que legal . Gostei so quero ver como vai ser a vingança ♥♥♡♥♡♥♡♥amei♥♡♥♡♥♥♡♥

Thais Ramos disse... Responder

Interessante... :)
Blair vai se ferrar kkk

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