Truly, Madly, Deeply Capítulo 70 - O que será daqui para frente?


"Agora eu queria que você estivesse aqui comigo, porque agora tudo é novo para mim
Você sabe que não posso lutar contra esse sentimento e toda noite eu sinto isso. Agora eu queria que você estivesse aqui comigo." – Right Now, One Direction


– Angel P.O.V's

A luz cegava os meus olhos, mesmo estando fechados. Assim que abri-os pude sentir o calor da luz em meus olhos, pisquei várias vezes tentando me acostumar com a luz, ergui a cabeça encarando um quarto branco. Haviam alguns tubos pequenos presos em meu braço, através do vidro eu podia ver várias pessoas com jalecos brancos. Eu estava em um hospital sem dúvidas, só não sabia quem havia me levado e o que aconteceu comigo. O silêncio do quarto foi interrompido por o barulho de uma porta abrindo, as vozes lá fora ecoaram no quarto assim que a porta foi aberta.
Eu: Com licença – ergui a cabeça encarando a enfermeira:  baixa, cabelos loiros, meio gordinha, com uma roupa branca, ela estava empurrando um carrinho que aparentemente parecia ser feito de alumínio.
Enfermeira: Olá Angelina, está se sentindo bem? – parou o carrinho perto a mim e eu pude ver uma agulha dentro de uma caixinha.
Eu: Sim, eu acho – pisquei algumas vezes, a enfermeira sorriu – Pode me dizer o que aconteceu?
Enfermeira: Você desmaiou depois de vomitar.
Eu: E está tudo bem? – perguntei assustada e a enfermeira riu.
Enfermeira: Sim, esta tudo bem, o doutor tem algumas notícias.
Eu: Eu vou morrer? – levantei assustada,as logo a enfermeira me deitou novamente.
Enfermeira: Acalme-se não é nada grave, é uma notícia boa – deitou-me na cama do hospital.
Eu: E cadê ele? – perguntei.
Enfermeira: Está falando com os seus parentes – tirou uma siringa de dentro da sua maleta.
Eu: Parentes? Quem está aqui? – indaguei.
Enfermeira: Apenas sua amiga e seu namorado – colocou o remédio no caninho que dava até a veia do meu braço. O namorada com certeza seria Niall.
Eu: Ele não é meu namorado – disse fazendo uma cara de dor.
Enfermeira: Não? Acho que ele está dando a notícia para a pessoa errada – disse pensativa.
Eu: Que notícia? Alguém pode me responder algo? Se eu estou morrendo por que sou a última a saber?!
Enfermeira: Você não está morrendo e eu não tenho permissão para falar.
Eu: Permissão? Como assim?! – aquilo já estava me deixando maluca, o que estava acontecendo?
Enfermeira: Está na hora do seu remédio – me entregou um copo descartável com um líquido amarelo.
Eu: O que é isso? – fiz uma cara de nojo.
Enfermeira: Tome, vai lhe fazer sentir melhor – ela estava anotando algo em uma prancheta, eu olhei para ela e em seguida para o remédio, engoli aquilo de uma vez, era tão ruim, tinha um gosto amargo.
A enfermeira terminou de anotar algumas observações e saiu do quarto, empurrando o carrinho, me deixando sozinha. Sozinha em um quarto iluminado, sem respostas e sem ninguém. Tenho absoluta certeza de que Niall me trouxe pra cá, pelo menos ele mostrou preocupação.


– Niall P.O.V's

Eu simplesmente não conseguia acreditar no que o doutor havia falado, aquilo com certeza havia mudado o completo rumo da minha vida. Eu não poderia deixar Angel sozinha, principalmente agora. Grace ainda estava inconformada e eu não sabia se ficava feliz ou preocupado.
Grace: Doutor isto pode…Isto pode fazer algum mau? – perguntou Grace preocupada.
Doutor: Gravidez na adolescência é um período de grande risco, ainda mais para a Angelina que tem um útero pequeno. Há riscos, mas não é impossível, mas ela precisará seguir todos os procedimentos.
Eu: Ela corre risco de morte?
Doutor: Nas piores hipóteses, sim – fechei os olhos já sentindo as lágrimas formarem-se.
Grace: O que ela pode fazer para ter uma gravidez normal?
Doutor: Como já disse, ela precisa seguir todos os procedimentos.
Sentei-me na poltrona da sala de espera, Grace continuou fazendo perguntas para o doutor. Eu não conseguia pensar em mais nada a não ser na Angel e no bebê que está dentro dela. Esta foi a melhor coisa que já ouvi em toda a minha vida, a mulher que eu amava estava grávida de mim, isso era incrível! Eu deveria estar com o maior sorriso do mundo. A enfermeira adentrou na sala de espera com o carrinho de medicações, ela foi diretamente até o doutor e cochichou algo. O doutor assentia a cada frase.
Eu: O que ela disse? – perguntei.
Doutor: A Angelina acordou – automaticamente levantei-me da poltrona.
Eu: Eu quero vê-la! – dei um passo para frente.
Doutor: Acho melhor deixa-la descansar – segurou meu peito.
Enfermeira: Doutor, ela está se sentindo melhor, seu pulso está ótimo e ela parece bem acordada.
Doutor: Sendo assim…Leve-nos para vê-la.
Enfermeira: Por aqui – guiou-nos até o corredor.
O corredor era branco, as luzes eram extremamente brilhosas. O quarto onde Angel estava era consequentemente longe da sala de espera, o que nos fez andar bastante mas eu não estava preocupado, estava aliviado por ela estar bem.
Enfermeira: Tudo bem, podem entrar – abriu a porta branca com apenas uma janelinha de vidro.
A primeira a entrar foi Grace, ela correu até Angel e a abraçou, eu continuava do lado de fora, a enfermeira me encarava.
Enfermeira: Você mentiu, ela não é sua namorada – arqueou a sobrancelha.
Eu: É complicado – cocei a cabeça tentando desconversar.
Enfermeira: É tão complicado assim? – assenti e soltei uma risada, ela não sabia o quanto era complicado – Que tal entrar lá e conversar com ela? Afinal, tem uma criança dentro dela – assenti de novo, ela estava certa.
Eu: Você está certa.
Enfermeira: Esqueça todos os problemas e foque nela e no seu filho – disse e em seguida entrou no quarto.
Respirei fundo fechando os olhos, esta frase soou tão responsável. O que eu iria fazer? Não sei cuidar da minha própria vida, tampouco de uma mulher e uma criança. Eu teria que arrumar um emprego, Angel irá morar comigo em meu apartamento, isto é: se meus pais não me expulsarem de casa. Irei contar a verdade para meu pai, pensei que contando para a minha mãe isto iria passar, mas ela apoiou ainda mais. E mesmo que ainda tenha que casar com a Nancy eu caso, mas duas semanas depois eu peço "divorcio". Passei a mão no rosto e dei-me alguns tapas na bochecha, o que as fez ficarem mais rosadas que o normal, rodei a maçaneta da porta e abri calmamente. Assim que abri a porta meus olhos fixaram nos de Angel, seus olhos brilhantes e seu cabelo aparentemente macio, ela estava com uma daquelas roupas de hospital, estava encostada no travesseiro da cama, assim então, sentada na cama. Sua expressão não foi como eu pensei, ela sorriu, e um sorriso largo que me fez sorrir automaticamente, não sei o que falaram para ela, mas eu estava feliz.
Enfermeira: Senhorita Maddox, o que acha de deixa-los conversando sozinho? – Grace encarou a enfermeira.
Grace: Ok, depois eu converso com você – bagunçou o cabelo de Angel e seguiu a enfermeira até a porta.
Eu voltei a atenção ao olhos de Angel; brilhantes, grandes, castanhos…Todos dizem que os meus olhos são os mais azuis que o mar, mas os olhos escuros de Angel me fazem navegar diante deste mundo repleto de problemas.
Angel: Niall?! – balancei a cabeça tentando prestar atenção em Angel, por que eu estava tremendo?
Eu: O-oi A-Angel – gaguejar agora? Sério James?!
Angel: O que aconteceu? – perguntou sorrindo.
Eu: N-nada, eu só estou feliz por você e-estar bem – sentei na ponta da sua cama.
Ficamos em silêncio por alguns minutos, eu tentava entender o mecanismo dos caninhos que estavam na veia de Angel, aquilo provavelmente deveria estar doendo, e isto me incomoda. Por um momento lembrei o que iria perguntar para Angel.
Eu: Ah…– Angel prestou atenção em mim – O que a Grace falou para você?
Angel: Nada, apenas que estava feliz por eu estar melhor.
Eu: Ela não contou o que aconteceu?
Angel: Que eu desmaiei? – neguei – O que Niall?
Eu: Não é normal um homem dar uma notícia dessas – fiz uma expressão confusa.
Angel: Fala logo duende! – sorri ao ouvir aquele apelido.
Eu: Tem certeza? Depois não quero que fique traumatizada – insisti.
Angel: Conta logo! – me empurrou com o seu pé despido e gelado.
Parei de sorrir e encarei Angel com um sorriso, aproximei-me dela e peguei a sua mão, beijei a mesma e continuei a encarei seus olhos, me perdendo na escuridão.
Eu: Você está grávida – disse calmo e baixo, ela arregalou os olhos, mas não muito surpresa, sua respiração pareceu parar por alguns minutos e era visível a água em seus olhos.
Angel: G-grávida? – perguntou e eu assenti.
Ela não conseguiu conter o sorriso. Me surpreendi ao sentir seus braços em volta dos meus ombros. Fechei os olhos sentindo o toque de Angel, apertei-a em meu peito. Ela chorava e eu também, não era possível conter nada, eu sorria e chorava enquanto abraçava Angel.
Eu: Eu prometo que irei acabar com tudo isso – segurei o rosto de Angel.
Angel: Niall não me deixe por favor – apertou meu ombro.
Eu: Eu sempre prometi isso.
Angel: É, mas nunca cumpriu – soluçou.
Eu: Eu nunca vou te deixar – apertei-a ainda mais – Ainda mais agora que eu tenho um filho – Angel deu um sorriso bobo.
Angel: Eu te amo – me olhou e eu sorri.
Eu: Eu também te amo – a abracei novamente. Ali eu estava confortável, ambos estávamos.
[…]
Depois de algumas horas, Angel foi liberada, não foi nada de tão grave, ela só precisou ficar algumas horas em observação. Eu não largava Angel, Grace já estava ficando com raiva, eu não desgrudava dela, não deixava-a fazer absolutamente nada, quase dei o banho nela, mas isto não foi permitido. Ela parecia se incomodar com toda a atenção, ela só queria dormir abraçada a mim. Nós já estávamos no carro a caminho do meu apartamento com Angel e Grace no carro.
Grace: Pra onde estamos indo? – disse assim que percebeu que estava perdida.
Eu: Estamos indo pro meu apartamento.
Angel: Apartamento?
Grace: Como assim? Vira essa porra e volta para casa da Angel! – puxou o volante.
Eu: Grace 'tá maluca?! Poderíamos ter morrido – tomei o controle do volante.
Angel: Por que estamos indo pro seu apartamento? – deu ênfase no "apartamento".
Eu: Eu vou cuidar de você
Grace: Cuidar dela? Ha! – deu uma risada irônica – Você não consegue nem cuidar de você mesmo, não sei como vai cuidar da Angel e do seu filho.
Angel: Grace!
Eu: Grace, chegamos na sua casa – parei em um lugar qualquer.
Grace: Aqui não é a minha casa.
Eu: É sim – abri a porta do carro – até amanhã.
Grace: Tudo bem, mas você me paga! – saiu do carro, dei partida e sai dali.
Angel: Por que fez aquilo?
Eu: Viu o que ela falou?
Angel: Vi, a mais pura verdade – sorriu.
Eu: Esta me chamando de irresponsável?
Angel: Sim você é! O que será do meu filho? – gargalhou.
Eu: Me senti ofendido! – fingi indignação.
Angel: Não fica assim Horan! – apertou minha bochecha esquerda.
Não demorou muito para chegarmos ao apartamento no centro de Londres. Abri a porta do carro para Angel, juntamente com a porta do térreo. Dei bom-dia ao porteiro e apresentei Angel a ele, pegamos o elevador e eu levei Angel até o meu apartamento. Ela analisava o apartamento sem reação alguma, chegava a parecer que ela não havia gostado.
Eu: O que aconteceu? – cheguei perto dela.
Angel: Nada eu…Eu acho melhor me deixar em casa mesmo.
Eu: Quer ficar na sua casa? – perguntei abraçando-a por trás.
Angel: Eu não sei…
Eu: Aqui será a sua casa – sussurrei e ela sorriu.
Angel: Eu acho melhor pegar algumas roupas.
Eu: Deixe que eu pego para você – beijei sua testa.
Angel: Não precisa eu posso fazer isso!
Eu: Eu insisto. Aproveitei e explore o apartamento – disse como se o apartamento fosse enorme o suficiente para ser explorado.
Angel: Tudo bem, mas não demore por favor – virou de frente para eu.
Eu: Não vou demorar – selei nossos lábios, eu estava precisando daquilo mais que tudo.
Peguei as chaves do carro e Angel me entregou a da sua casa, acenei a Angel e fechei a porta do apartamento. O elevador estava ocupado como sempre, falando assim até parece que morei aqui por toda a minha vida. Apertei o botão do térreo e em alguns minutos o elevador abriu, vazio. A música que tocava era calma e tranquila, ao contrário do que as pessoas dizem. O elevador abriu e então eu deixei o prédio em direção ao carro.
A viagem seria longa, mas nada que uma "pisada no freio" não pudesse resolver. Rodei a chave junto a maçaneta abrindo a porta principal da casa de Angel. Estava tudo organizado, com exceção da mesinha em frente a televisão, estava cheia de embalagens de salgadinhos e latas de refrigerante. Subi as escadas e fui até o quarto de Angel. Peguei uma mala que, por acaso, já estava aberta e com alguns pertences seus, coloquei algumas camiseta que eu adorava vê-la vestida. Eu não sou bom neste negócio de roupas, a primeira que me aparece eu visto, e quando se trata de garota como a Angel, todos os tipos de roupas caem bem. Coloquei casacos, calças de moletom, toucas e luvas, estes dias estavam frios demais. Fechei a mala e apoeia no chão, peguei uma bolsa que estava jogada em cima da sua cama, eu nunca tinha visto ela usando aquela bolsa, nem sabia que existia. Havia uma caixa em cima de sua cama, talvez fosse necessária quem sabe. Peguei a caixa e abri, me surpreendendo com o que havia dentro da mesma: minha touca, meu casaco e a minha pulseira. O que aquilo estava fazendo ali? Pensei que havia perdido. Por que ela estava guardando isto? Resolvi levar a caixa junto, ela me responderia estas perguntas.

Hey Sweeties!
Feliz dia das mãe \o/
Começei este dia especial com uma notícia boa ao que shippam o casal Nangel (♥). Que fofo não?
Os minos finalmente chegaram no Brasil já fazendo confusão, e se aquela Anitta tentar algo novamente ela vai ver o tamanho do meu pé u.u
Eu fiquei tão feliz, mesmo não estando lá. Eu fiquei mais feliz ainda quando vi o Ben gravando This Is Us2, quando soube que eles adoraram o Brasil, a tattoo do Harold <3
E tanta informação! Enfim, o que acharam do capítulo? Digam o que querem para o futuro do casal.

3 comentários :

Anônimo disse... Responder

Mais um cap perfo, amoo! Eu quero que essa Nancy suma da vida do nini e que ele viva feliz com a angel <3
Letícia M.

Unknown disse... Responder

Ta perfeita, eu quero q Angel e o Niall fiquem juntos e que a Nancy suma e seja feliz :)♥

Anônimo disse... Responder

Perfeito! Amo Nangel <3 continua please
Jeh Tomlinson

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